Passeio Anual 2010


PASSEAR SABE SEMPRE BEM… E A POUCO !
Foi no passado dia 12 de Setembro que os Dragões de Resende realizaram mais um passeio anual que contou com 104 participantes que encheram por completo dois autocarros. Desta vez, fomos até à belíssima praia da Nazaré na Costa de Prata, na região Oeste do país. A saída foi pelas 8.30h da manhã e os sacos térmicos, as arcas, os cestos e afins, eram mais que muitos, que isto de andar no “arejo” dá fome e sede q.b. No percurso, fez-se uma paragem para tomar o pequeno-almoço próximo da barragem da Aguieira, no café-restaurante “Lagoa Azul” e houve até quem aproveitasse para comprar artigos de pesca na lojinha ao lado. Eram vários os “pescadores de água doce” entre os viajantes e bastou-lhes ouvir falar em água para que o vício falasse mais alto, e lá foram às compritas, embora não tenham levado cana… de pesca. Decorria a viagem no seu melhor e com a boa disposição característica destes convivas, quando o autocarro número um começou a dar mostras de algo de errado. Parou! Havia fumo na parte traseira exterior do veículo e o susto levou algumas pessoas a exteriorizar esse sentimento querendo sair. A situação não era caso para tanto e como nestas situações há sempre quem perceba do assunto, em poucos minutos descobriram que o problema vinha, quem diria, de uma “borboleta”. Afinal, este simpático e colorido bichinho, era e é, uma peça da mecânica automóvel, que tentou estragar o passeio mas, felizmente, sem sucesso, uma vez que resolvida a situação, lá continuámos nós, felizes e contentes até à Nazaré. A primeira paragem foi no chamado “Sítio da Nazaré”, um promontório belíssimo, de onde se pode ver toda a povoação e respectiva praia, em baixo. Alguns dos viajantes ficaram por lá para almoçar num qualquer restaurante, coisa que por lá, é o que não falta. Depois, poderiam ficar por lá ou descer no típico elevador até à Nazaré propriamente dita. Os autocarros seguiram então com os restantes passeantes para um parque onde se instalou um enorme pic-nic, que o estômago, embora não use relógio, sabe sempre as horas… de comer, claro! Como se podia prever pelas bagagens, naquele pic-nic havia de tudo, inclusivamente arroz de forno e anho assado, feito por alguém que se levantou às 3 horas da manhã. E esta, hein?... Findo o faustoso almoço, todos se encaminharam para a avenida marginal por onde passearam, aproveitando a bonita tarde de sol e visitaram as lojinhas de produtos típicos onde compraram algumas “recordações”. Houve ainda quem comprasse os típicos “carapaus secos”, um petisco para os apreciadores. Poucos foram os que se aventuraram na praia. De resto, a bandeira estava vermelha e a água geladinha, geladinha… Chegou a hora de prosseguir viagem, desta vez até ao Santuário de Fátima. Cada um utilizou o tempo disponível como entendeu. Mesmo não sendo uma data das mais procuradas pelos fi éis, havia muita gente espalhada pelos locais de culto e é sempre impressionante ver aqueles que, pelos mais variados motivos e aflições, cumprem as suas promessas em visível sofrimento. E mais uma vez, já que estes corpinhos não se criam com “ar e vento”, voltamos a tirar cestos e arcas para um reconfortante lanche “ajantarado” em animado convívio. A partida foi logo em seguida porque havia horários a cumprir. Fez-se uma breve paragem para os necessários “alívios” e a chegada ao local de partida fez-se sem qualquer percalço, pelas 23.00. Ao despedirmo-nos o sentimento era geral – “que pena, já acabou!...”. Como em tudo na vida, o que é bom acaba depressa… agora, é viver o dia-a-dia, aproveitar os habituais convívios que esta Casa costuma fazer ao longo do ano, e esperar pelo passeio anual do próximo ano, se a crise deixar !...

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